BEGIN:VCALENDAR VERSION:2.0 PRODID:-//jEvents 2.0 for Joomla//EN CALSCALE:GREGORIAN METHOD:PUBLISH BEGIN:VTIMEZONE TZID:Europe/Lisbon BEGIN:STANDARD DTSTART:20181028T010000 RDATE:20190331T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20191027T010000 RDATE:20200329T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20201025T010000 RDATE:20210328T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20211031T010000 RDATE:20220327T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20221030T010000 RDATE:20230326T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20231029T010000 RDATE:20240331T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20241027T010000 RDATE:20250330T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20251026T010000 RDATE:20260329T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20261025T010000 RDATE:20270328T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20271031T010000 RDATE:20280326T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20281029T010000 RDATE:20290325T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20291028T010000 RDATE:20300331T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20180510T213000 RDATE:20181028T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20190331T020000 RDATE:20191027T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20200329T020000 RDATE:20201025T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20210328T020000 RDATE:20211031T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20220327T020000 RDATE:20221030T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20230326T020000 RDATE:20231029T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20240331T020000 RDATE:20241027T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20250330T020000 RDATE:20251026T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20260329T020000 RDATE:20261025T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20270328T020000 RDATE:20271031T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20280326T020000 RDATE:20281029T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20290325T020000 RDATE:20291028T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT END:VTIMEZONE BEGIN:VEVENT UID:669a0dfba5387ff1515db066bf8bdc77 CATEGORIES:Programação CREATED:20190117T143605 SUMMARY:[CANCELADO] FREI LUÍS DE SOUSA | ENCENAÇÃO DE MIGUEL LOUREIRO URL;VALUE=URI:https://teatromunicipaldeportimao.pt/component/jevents/detalhesevento/76/-/ cancelado-frei-luis-de-sousa-encenacao-de-miguel-loureiro?Itemid=1&tmpl =component DESCRIPTION:
Dat
a e hora: 11 Maio, 21h30
Local: G
rande Auditório
Duração: 2h15min
(com intervalo)
Classificação etá
ria: M/12
Preço: 10,00€ | 5,00€ (
estudantes) | Bilhetes em tempo.bol.pt
in REDE EUNICE / Teatro Nacional D. Maria II
&nb sp;
O ator e encenador Miguel Loureiro confronta-se com este clássico da nossa dramaturgia:
Como pode um encenador alemão fugir ao Fausto
de Goethe, ou um francês ao Tartufo de Molière? Um encenador inglês consegu
e afirmar uma escrita cénica sem passar pelo Hamlet? Como pode um "homem de
teatro” português desenvolver a sua poética de cena sem se ver confrontado
com um momento-mor do que foi, e ainda é considerado um dos monumentos tea
trais do romantismo e mesmo de todo o teatro escrito em Portugal?
O Fr
ei Luís de Sousa é aquela estação de paragem obrigatória, que mais tarde ou
mais cedo nos aparece no caminho, como a pedra do Drummond de Andrade, não
há volta a dar; é uma afirmação de maturidade na arte do "pôr-em-cena”, no
entendimento do que é isto da "cena” nas nossas latitudes meridionais euro
peias. Se a natureza do teatro em português é susceptível de especificidade
, de caso particular, é em grande parte neste drama trágico ou nesta tragéd
ia dramática do nosso Almeida Garrett.
As orquestras, para nos poderem
espantar com as frases de Mahler ou Wagner ou Strauss, precisam de pratica
r Mozart e Haydn, precisam de oxigenar a variação com a referência, com a m
atriz. Algo de semelhante se passa aqui, nesta minha escolha (a desafio do
meu amigo José Luís Ferreira), com o mais clássico dos nossos textos para t
eatro. Relido como drama ou encenado como tragédia (o terror e a piedade es
tão lá, como mecanismos de leitura, embora sem as canónicas unidades de açã
o, tempo e lugar, tal como as definiram os estafermos do passado), o Frei L
uís de Sousa será então para mim um desafio formal de aceder ao que de info
rmal tem o teatro: o acidente, a paixão, o impulso, a contingência lírica…t
udo formatado no excesso romântico.
Continuar a exercitar, através des
ta produção, uma medida para teatro que sempre foi nossa, que sempre nos se
rviu, não só na correspondência literária, mas sobretudo no imaginário: o p
athos trágico, o eterno retorno, o nevoeiro e a bruma, a herança espiritual
, a iconografia e a iconoclastia, o eterno fogo da danação, a frugalidade d
o belo, vocábulos góticos… Como? Desequilibrando a ortodoxia dramatúrgica a
qui e além, focar-lhe o lirismo, acentuar o anacronismo, confiar ou desconf
iar da sua moral, darmo-nos a ler através deste legado.
Data e hora: 11 Maio, 21h30
<
span style="color: #00a2be;">Local: Grande Auditório
Duração: 2h15min (com intervalo)
Classificação etária: M/12
Preço: 10,00€ | 5,00€ (estudantes) | Bilhetes em tempo.bol.pt
in REDE EUNICE / Teatro
Nacional D. Maria II
O ator e encenador Miguel Lo ureiro confronta-se com este clássico da nossa dramaturgia:
Como pode
um encenador alemão fugir ao Fausto de Goethe, ou um francês ao Tartufo de
Molière? Um encenador inglês consegue afirmar uma escrita cénica sem passa
r pelo Hamlet? Como pode um "homem de teatro” português desenvolver a sua p
oética de cena sem se ver confrontado com um momento-mor do que foi, e aind
a é considerado um dos monumentos teatrais do romantismo e mesmo de todo o
teatro escrito em Portugal?
O Frei Luís de Sousa é aquela estação de p
aragem obrigatória, que mais tarde ou mais cedo nos aparece no caminho, com
o a pedra do Drummond de Andrade, não há volta a dar; é uma afirmação de ma
turidade na arte do "pôr-em-cena”, no entendimento do que é isto da "cena”
nas nossas latitudes meridionais europeias. Se a natureza do teatro em port
uguês é susceptível de especificidade, de caso particular, é em grande part
e neste drama trágico ou nesta tragédia dramática do nosso Almeida Garrett.
As orquestras, para nos poderem espantar com as frases de Mahler ou W
agner ou Strauss, precisam de praticar Mozart e Haydn, precisam de oxigenar
a variação com a referência, com a matriz. Algo de semelhante se passa aqu
i, nesta minha escolha (a desafio do meu amigo José Luís Ferreira), com o m
ais clássico dos nossos textos para teatro. Relido como drama ou encenado c
omo tragédia (o terror e a piedade estão lá, como mecanismos de leitura, em
bora sem as canónicas unidades de ação, tempo e lugar, tal como as definira
m os estafermos do passado), o Frei Luís de Sousa será então para mim um de
safio formal de aceder ao que de informal tem o teatro: o acidente, a paixã
o, o impulso, a contingência lírica…tudo formatado no excesso romântico.
Continuar a exercitar, através desta produção, uma medida para teatro qu
e sempre foi nossa, que sempre nos serviu, não só na correspondência literá
ria, mas sobretudo no imaginário: o pathos trágico, o eterno retorno, o nev
oeiro e a bruma, a herança espiritual, a iconografia e a iconoclastia, o et
erno fogo da danação, a frugalidade do belo, vocábulos góticos… Como? Deseq
uilibrando a ortodoxia dramatúrgica aqui e além, focar-lhe o lirismo, acent
uar o anacronismo, confiar ou desconfiar da sua moral, darmo-nos a ler atra
vés deste legado.